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quarta-feira, 2 de junho de 2010

15 de Março de 2002

Por Cristiane Fagá

Hoje minha filha, você completa 2 anos. O Guilherme foi o maior presente que Deus me deu, mas você é sem duvida a maior benção dos céus.

Hoje me peguei lembrando da dificuldade que foi ficar grávida de você. No começo foi uma alegria, mas tudo saiu errado. De repente eu decidi que estar com o seu pai não era o melhor para a gente.

Passei a gravidez sozinha, conturbada, sem dinheiro, tendo que trabalhar em período integral e sendo mãe do Guilherme quando chegava em casa. Levava ele para a escola todos os dias às 7h da manhã e o pegava às 19h. Chegava em casa, alem de janta, cuidar da casa, limpar, lavar, passar e cozinhar, ainda tinha que ter tempo de brincar com ele para que ele não se sentisse rejeitado. Éramos só nós dois em casa. Com tudo isso não pude dar para você a atenção que você merecia. Tinha dias que eu nem sabia se queria estar grávida de novo.

Hoje, olhando as coisas que escrevi para o Guilherme e as coisas que escrevi para você, me senti tão culpada por não ter demonstrado a mesma importância para a sua gravidez.

Mas quero que saiba que te amo demais, minha filha. Me perdoe pela falta de tempo, pela falta de cabeça – devo admitir que muitas vezes achei que ia enlouquecer com toda a situação – pela falta de tato em ser sua mãe.

Hoje não imagino como poderia ser a minha vida se você não estivesse comigo. Te amo com tanta intensidade. Você é minha pecinha rara, minha alegria, meu contentamento. Você me dá vida, me dá alegria. Em casa sorriso seu encontro um motivo a mais para sorrir também.

Obrigada por ter me escolhido. Sou muito feliz em ser sua mãe.

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